quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mixórdia de temáticas :D (não me ocorre melhor nome para esta dissertação)

Sim, sou uma desnaturada que nunca mais escreveu nada.
Voltei ontem ao trabalho, mas sem as duas tais turmas maléficas. A minha coordenadora teve pena de mim e já arranjou uma solução, que passa por não me ter que sujeitar àquilo.
Já estava farta de estar em casa e soube-me bem voltar e ser acarinhada pelos meninos, receber desenhos e ouvir dizer que tinham saudades minhas :) Fofitos!
Por aqui as coisa estão mais ou menos. O Tigui está em casa (a dormir a sesta neste momento) é a segunda vez nesta semana que não vai à escola. Teve uma infecção pulmonar e temo que não tenha ficado bem. Voltei com ele no Domingo à urgência e receitaram-lhe apenas 3 dias de celestone e oxolamina. Já falei com a pedriatra deles e ele terá que ser novamente avaliado e terá que fazer prevenção para as infecções respiratórias. Que Deus nos ajude, que o Inverno ainda nem começou e já é isto!
Fiz o que podia, amamentei-o até aos 10 meses (quando descobri que estava grávida do Pedrito) e sinceramente, apesar de ter mamado mais que o irmão, é trinta mil vezes mais frágil. O Pedro é tipo GI Joe! Cai e não se magoa e nem chora, tem ranho, mas passa em meia-hora... enfim! Fiquei parva com um comentário sobre amamentação no blog quadripolaridades. Valha-me Deus! Há gente mesmo fundamentalista da amamentação. Eu fi-lo naturalmente sem dores, sem muitas noites mal dormidas e sem stress. Digo já que se sangrasse dos mamilos e subisse às nuvens com as dores provavelmente não o teria feito, pois nunca tive grande vocação para mártir. Oh my God, insinuar à mãe de uma prematura, que a culpa da filha estar doente pode ser por não ter sido amamentada brada aos céus! Enfim...
Eu não sei como será com este bebé! Preciso começar a trabalhar em Setembro, quando o bebé tiver apenas 3 meses. Se me agrada? Não! Se preciso do dinheiro? Oh yes! Por isso, entre amamentar e matar os meus outros dois filhos à fome ou passar a dar suplemento duas vezes por dia, escolho a segunda opção. E sou sincera, depois de amamentar dois filhos num tão curto espaço de tempo a paciência vai-se esgotando. Quem tiver três filhos com a diferença de 3 anos e meio entre o mais velho e o mais novo e não se sentir cansada, que me aponte o dedo. Estar grávida, enjoada, com dores nas costas e com os intestinos numa crise terrível por doença crónica agravada pela gravidez e ainda por cima tendo dois bebés a quem acudir é dose. Não é auto-comiseração. Adoro a ideia de ter três filhos. Adoro a ideia de os ver brincar aos três, de pensar em ter natáis e aniversários repletos de filhos e netos. Adoro! Sei que ser mãe é das coisas que faço melhor, ainda que com o muito que ainda me falta aprender, mas nada desta envergadura se consegue sem cansaço, sem fatiga e muitos sacrifícios que imperam. Assim sendo não há espaço para sacrifícios em vão e em vez de pensar no meu bebé, tenho que pensar em todos nós. Família é isto. Amarei sempre cada um de forma incondicional, mas há que pensar no bem de todos. E pelas famílias grandes que conheço, isto não é um trauma, mas sim uma forma muito mais altruísta de se viver. Pensar em todos e não só num.
Bom, mas com tanta dissertação não disse que na segunda fui à GO, está tudo bem e já se ouviu o coraçãozinho! A emoção é exactamente igual à que senti do Tiago e do Pedro, a ansiedade a mesma e o amor igualmente gigantesco. Estou feliz. Sei que se avizinham tempos loucos, mas esta é a louca vida que sempre quisemos. Just couldn't ask for more :)

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